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sábado, 12 de março de 2011

FGV, UAB e INSTITUTO AIRTON SENA LIDERAM RANKING DE EAD NO BRASIL

Agenda da Educação no Brasil

1. Em março começa a discussão do Plano Nacional de Educação, que valerá para os próximos dez anos no Brasil. O texto inicial foi encaminhado pelo Ministério da Educação para o Congresso Nacional. É uma espécie de constituição da educação brasileira. A bola agora, está parada na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Veja matéria especial sobre o PNE em www.brasileconomico.com.br e acompanhe os debates via www.camara.gov.br acessando a Comissão de Educação.

2. PRONATEC, o Prouni para as Escolas Técnicas, será anunciado pela Presidenta Dilma e o Ministro da Educação, Fernando Haddad, nos próximos dias. São intensas as negociações com o Sistema S no momento. Saldo em dívida do Sistema S com a União para o Salário Educação, garante sustentação para a proposta, apoiada pela população. A dívida será trocada por vagas. Tem urgência em função da necessidade de mão-de-obra qualificada para tocar o crescimento econômico brasileiro, que em 2010 foi de 7,5% para o PIB, levando o Brasil para a sétima economia do mundo. O PIB brasileiro está em cerca de US$ 2,1 trilhões, pelo IBGE. Em tempo, o PRONATEC conciliará o saber técnico com o saber clássico do ensino médio, como aulas de humanidades e biológicas, além do português fundamental e da matemática. Não será o achatamento do saber intelectual de outrora feita nos cursos técnicos "instrumentais" e que quase desarmou o Brasil para as peripécias e inovações da sociedade do conhecimento.
3. USP fora do prumo social do Brasil real: foi noticiado que 25% dos aprovados para as vagas da USP em 2011 não fizeram a matrícula de primeira chamada. Não é que muita gente não quer fazer a USP, mas parece que a USP perdeu o contato com a realidade social e se encastelou numa torre de marfim para uma batida e bem conhecida elite tradicional privilegiada e dinossaurica.

Rabiscos e Estratégias: www.doodlerevolution.com

Fazer desenhos espontâneos ajuda a pensar e a se concentrar. É uma medida preventiva para não perder o foco. É uma razão instintiva que se carrega com a gente.
Por exemplo, para avançar nos estudos, sonhe com um orientador ou uma orientadora para sua pós-graduação. Saia à caça, não perca tempo. Ele ou Ela está escondido em alguma universidade do Brasil ou do mundo.
Use o rabisco e a imaginação para planejar seus muitos quereres na vida.
A escritora Sunni Brown garante. Einsteins, Da Vinci e Edson -aquele da eletricidade- rabiscaram muito na vida.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Mensagem da IBM

A educação online brasileira está em plena expansão

O e-Learning está em plena expansão no Brasil. Uma evolução que se apóia em políticas de estado, iniciativas conjuntas dos setores públicos e privado, e um interesse crescente das universidades e empresas. Cada vez mais, a importância dos conteúdos é uma questão essencial para o fenômeno de formação.

O Estado de São Paulo apresenta uma realidade privilegiada em relação a outros estados brasileiros, visto que estão localizadas as grandes empresas de capital nacional e internacional que operam no país, além de ser a unidade política que concentra o maior número de universidades e escolas. Hoje, a população paulista tem acesso a uma gama inumerável de recursos tecnológicos e pedagógicos que favorecem a inserção da modalidade como uma alternativa viável para a formação e o aperfeiçoamento profissional, assinalou a Gerente de Educação a Distância do SENAC, Rosana Martins, durante uma entrevista exclusiva dada ao e-Learning América Latina.

Entretanto, face à bonança que experimenta este próspero estado brasileiro que reúne as melhores condições para o desenvolvimento de projetos de e-Learning (seguido pelo Rio de Janeiro e outros estados da região sul), há outras regiões do Brasil que estão em atraso. Apesar da educação virtual ser tratada pelos governantes brasileiros como uma alternativa viável para levar educação à população, ainda é carente de alternativas para acessar esta modalidade de educação?, afirmou a especialista.

ELAL (a-Learning América Latina): Qual é a atualidade do e-Learning no Brasil?
Martins: O e-Learning no Brasil se encontra em expansão. Apesar das dificuldades econômicas e disparidades sociais, o desenvolvimento de projetos em todos os setores cresceu significantemente nos últimos anos, tanto na área corporativa como na educacional (principalmente nas universidades).
Atualmente, as empresas procuram melhorar as capacidades e habilidades de seus recursos humanos, seja com seus sócios ou com fornecedores externos. Entretanto, os projetos de capacitação estão migrando seu foco para o treinamento de empregados com competências em diversas áreas, e as grandes iniciativas desta natureza, geralmente são desenvolvidas por meio de acordos estratégicos.
É importante ressaltar que o Brasil é um país com dimensões continentais, com uma distribuição desigual de população e predominância de grandes centros urbanos e enormes áreas com baixa densidade populacional. Do mesmo modo, tem problemas comuns ao mercado latino-americano, como a dificuldade de obter maiores investimentos em tecnologia, instabilidade econômica (investidores e empresários mais cautelosos), dificuldade para garantir o desenvolvimento de recursos humanos com competências para o planejamento de projetos...
Segundo pesquisas publicadas por empresas locais, no Brasil os investimentos na área de e-Learning superam os 90 milhões de dólares no mercado corporativo, demonstrando que o retorno do investido acontece geralmente em prazos inferiores aos 12 meses. De acordo com esses resultados, a maior parte dos investimentos foram direcionados à produção de conteúdos, que vêm sendo considerados como o principal ativo do e-Learning, pois apresentam conhecimento organizacional acumulado.
Enfim, o mercado se encontra em uma etapa muito favorável. No Brasil, 82% dos conteúdos para e-Learning do mercado corporativo são desenvolvidos sob medida. Os 18% dos desenvolvimentos de conteúdos são providos por empresas, enquanto que o 61% são desenvolvidos internamente e o 39% são terceirizados.

ELAL: Que penetração tem o e-Learning no setor educativo?
Martins: Também está em uma fase de implantação e expansão. A maior parte das universidades possuem núcleos de pesquisa, capacitação e desenvolvimento de projetos, geralmente relacionados à utilização de tecnologias da informação e comunicação, para apoio ao ensino presencial e a distância.

ELAL: E o setor empresarial?
Martins: O setor empresarial se mostrou muito permeável a este tipo de investimentos, principalmente à produção de conteúdos para educação. As iniciativas que inicialmente estavam vinculadas ao treinamento de empregados por meio de projetos provenientes da área de recursos humanos, atualmente, estão vinculadas a projetos de e-Learning B2B e B2C.
Os motivos que o mercado manifesta na hora de implantar esta metodologia no marco de seus negócios são:
• Agilizar o lançamento de novos produtos
• Reduzir custos com treinamentos virtuais
• Melhorar a utilização de produtos já lançados
• Aumentar e agilizar a comunicação com seus sócios
• Gerenciar melhor os resultados
• Aumentar as vendas
• Agilizar o desenvolvimento de novos produtos
• Aumentar o grau de satisfação dos clientes

ELAL: Que tipo de empresas são as que mais consomem educação virtual?
Martins: Empresas nacionais ou internacionais de grande porte, com mais de 3.000 empregados, e distribuídas pelos estados brasileiros ou em outros países. Em particular, destacam-se o segmento farmacêutico, o automobilístico e o de produtos eletrônicos, que já estão investindo em grandes projetos que integram EAD e Gestão de Conhecimento; como por exemplo, Philips. Esta empresa, em sociedade com o Senac, desenvolveu o Centro de Capacitação Philips Senac, com o objetivo de capacitar aos profissionais da área no que se refere ao conhecimento das novas tecnologias do setor, na busca do aumento de vendas de seus produtos.

terça-feira, 8 de março de 2011

O FUTURO DE E-LEARNING COMO INOVAÇÃO EDUCACIONAL: FATORES INFLUENCIANDO O SUCESSO OU FRACASSO DE PROJETOS.


O FUTURO DE E-LEARNING COMO INOVAÇÃO EDUCACIONAL:
FATORES INFLUENCIANDO O SUCESSO OU FRACASSO DE PROJETOS.
Alexander Romiszowski


Resumo
Este artigo apresenta uma revisão inicial da literatura de fatores críticos para o sucesso e fracasso de iniciativas de E-learning segundo o revelado pela experiência de pesquisadores e praticantes no EUA. Também apresenta uma análise breve do relativo sucesso de inovações tecnológicas educativas, vistas de uma perspectiva das teorias aceitas sobre a difusão de inovações na sociedade. Em alguns aspectos, muitas inovações tecnológicas anteriores seguiram uma trajetória não característica de aceitação, seguida por rejeição geral. Será este o futuro cenário para o E learning como inovação? E se tais tendências aparecem no país pioneiro, como outros países que adotam um pouco mais tarde os processos de E-learning, como o Brasil, evitam estes erros?

Artigo na integra: http://www.abed.org.br

Projeto Minerva no Brasil

segunda-feira, 7 de março de 2011

Educação a distância na internet

Educação a distância na internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem

Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
RESUMO
Os avanços e a disseminação do uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC) descortinam novas perspectivas para a educação a distância com suporte em ambientes digitais de aprendizagem acessados via internet. Considerando-se que a distância geográfica e o uso de múltiplas mídias são características inerentes à educação a distância, mas não suficientes para definirem a concepção educacional, discute-se a educação a distância (EaD) não como uma solução paliativa para atender alunos situados distantes geograficamente das instituições educacionais nem apenas como a simples transposição de conteúdos e métodos de ensino presencial para outros meios e com suporte em distintas tecnologias. Os programas de EaD podem ter o nível de diálogo priorizado ou não segundo a concepção epistemológica, tecnologias de suporte e respectiva abordagem pedagógica. Este artigo pretende discutir as abordagens usuais da educação a distância, destacando o uso das TIC para o desenvolvimento de um processo educacional interativo que propicia a produção de conhecimento individual e grupal em processos colaborativos favorecidos pelo uso de ambientes digitais e interativos de aprendizagem, os quais permitem romper com as distâncias espaço-temporais e viabilizam a recursividade, múltiplas interferências, conexões e trajetórias, não se restringindo à disseminação de informações e tarefas inteiramente definidas a priori.
Palavras-chave: Educação a distância – Tecnologias de informação e comunicação – Interação.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Inovação no Ensino Superior: "Latido de Cachorro Grande"

A notícia indômita no mercado educacional nesta semana que vai no Brasil foi o "acordo" que levou o dirigente brasileiro do principal site de buscas do mundo para uma organização internacional de educação superior com ações no mercado aberto de capitais e em franca expansão no Brasil. No "pacote" anunciado pela mídia, destacam-se: rebaixamento dos valores das mensalidades, um notebook por aluno e acesso ao conteúdo gerenciado pelo já famigerado site de fama mundial. É só latido ou vai fechar os dentes e doer em alguns rincões brasileiros?
Vale o debate:
É uma inovação ou não? Vai redefinir e redimensionar o mercado de educação superior no Brasil?
Quem viver verá.

Estudo de caso: UFSCAR NA Universidade Aberta do Brasil

É importante compartilhar experiências. É o caso do curso de pedagogia da Universidade Federal de São Carlos, realizado com dois dias por semana de encontros presenciais e o complemento com o uso da tecnologia da Universidade Aberta do Brasil (UAB).
Qual o impacto desta iniciativa se comparada com seu curso presencial integral? Existem indicadores objetivos para se fazer esta comparação?
Como era a situação do ensino superior antes da criação da UAB?
Esta iniciativa se estendeu para a pós-graduação? Quais são as experiências existentes no Brasil para a pós-graduação?
Iniciemos a discussão por partes:
1) www.mec.gov.br/uab
2)www.ufscar.br

LINHA DO TEMPO SOBRE EaD NO BRASIL

LINHA DO TEMPO SOBRE EaD NO BRASIL

Educação a Distância é uma proposta de ensino na qual a presença física de alunos e professores em tempo e espaço real não é exigível, para que haja a transferência e absorção de conhecimento. Em nível superior, o surgimento dessa modalidade de ensino dá-se na Inglaterra na década de 70, para atender uma demanda de profissionais interessados em continuar seus estudos, porém sem tempo para fazê-lo.

No Brasil, conforme pesquisa do Prof. Dr. Vagner Bernal Barbeta do Departamento de Física da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), há registros de oferta de cursos por correspondência que datam de 1891. Ainda referente aos dados colhidos por Barbeta, aqui no Brasil na década de 70 tivemos o Projeto Minerva, que fazia uso do rádio com finalidades educacionais. Posteriormente os programas Telecurso 2º grau, Telecurso 2000, TV Senai e o Projeto TV Escola dominaram a telinha a partir da década de 80.

Barbeta revela ainda em sua pesquisa que a modernização do sistema de ensino já vem sendo alvo de iniciativas governamentais há muito tempo. Em 1996 a Lei 9.394/96 de 20 de dezembro de 1996 ( Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB ), em seu artigo 80, dispõe sobre a possibilidade de se realizar educação a distância em todos os níveis e modalidades de ensino, abrindo a possibilidade de concessão de diploma reconhecido aos participantes de cursos de graduação, mestrado e de doutorado a distância. A regulamentação veio com decreto nº 2494/98, de 10 de fevereiro de 1998, e a portaria nº 301, de 7 de abril de 1998, normalizou o credenciamento de instituições que queiram oferecer cursos de graduação e educação profissional a distância, tornando efetivamente possível a oferta de tais cursos.

No Brasil, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é uma das pioneiras na criação de uma Universidade Virtual, que através do Laboratório de Ensino a Distância (LED), desenvolvido em 1995, oferece cursos de pós-graduação nas áreas de Administração e de Engenharia de Produção. Podemos ainda mencionar o Instituto de Física da Universidade de São Paulo, campus de São Carlos, que possui um programa voltado para o ensino de Física para alunos do 2º grau; e a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, a qual possui um programa de especialização de profissionais da área médica chamada UNIFESP Virtual.

Igualmente importante é a pesquisa desenvolvida por Mônica Maria Martins de Souza << Faculdade Anchieta >> sobre a implantação de cursos de educação a distância da área de Tecnologia de Gestão no ABC paulista no ano de 2005. Parte dos alunos era composta por desempregados e oriundos de famílias de baixa renda, enquanto a outra metade de funcionários bancados por empresas. Explica Mônica que todos tiveram mudança radical no comportamento por conta dessa nova expectativa de ensino.

Em 2007 é a vez da UFSCar oferecer à modalidade de ensino a distância cursos de graduação em parceria com o projeto Universidade Aberta do Brasil. De imediato os cursos oferecidos são: Educação Musical (Licenciatura), Engenharia Ambiental, Sistemas de Informação e Pedagogia.

LINHA DO TEMPO EaD NO BRASIL

Década de 70 -  Criação do Projeto Minerva que fazia uso do rádio com finalidades educacionais.

A Partir da Década de 80 - Implantação de programas educacionais na TV, tais como: Telecurso 2º grau, Telecurso 2000, TV Senai, Projeto TV etc. que muito contribuíram para uma homogeneidade do povo brasileiro.

Década de 90 -  Lei 9.394/96 de 20 de dezembro de 1996 ( Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB ), em seu artigo 80, dispõe sobre a possibilidade de se realizar educação a distância em todos os níveis e modalidades de ensino, abrindo a possibilidade de concessão de diploma reconhecido aos participantes de cursos de graduação, mestrado e de doutorado a distância.

O Decreto nº 2494/98, de 10 de fevereiro de 1998, e a portaria nº 301, de 7 de abril de 1998, normalizou o credenciamento de instituições que queiram oferecer cursos de graduação e educação profissional a distância, tornando efetivamente possível a oferta de tais cursos.

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é uma das pioneiras na criação de uma Universidade Virtual, que através do Laboratório de Ensino a Distância (LED), desenvolvido em 1995, oferece cursos de pós-graduação nas áreas de Administração e de Engenharia de Produção.

Instituto de Física da Universidade de São Paulo, campus de São Carlos, que possui um programa voltado para o ensino de Física para alunos do 2º grau; e a UNIFESP que possui programa de especialização na área médica.

Anos 2000 Em 2005 dá-se Implantação dos cursos de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, Marketing de Varejo e de Logística com ótima receptividade por parte dos alunos da Faculdade Anchieta ABC paulista.

Em 2007 é a vez da UFSCar oferecer à modalidade de ensino a distância cursos de graduação em parceria com o projeto Universidade Aberta do Brasil. De imediato os cursos oferecidos são: Educação Musical (Licenciatura), Engenharia Ambiental, Sistemas de Informação e Pedagogia, com a proposta: Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade.

Atualmente o sistema de ensino a distância conta com um sem número de instituições particulares oferecendo os mais diversos cursos superiores nessa modalidade. O que se espera é que o nível seja mantido alto, de modo a incluir no mercado de trabalho uma imensa população que necessita de ampliação de conhecimentos para ser cooptada pelo mercado de trabalho.

Referências Bibliográficas:

BARBETA, Vagner Bernal. Ensino a distância e os novos desafios à educação. Artigo colhido no site www.ead.unicamp.br

SOUZA, Mônica Maria Martins de. Educação a distância e curso superior de tecnologia em gestão: uma experiência bem sucedida no ABC paulista. Faculdade Anchieta.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

PODCAST - Ensino a Distância - Portal Educação

Educação on-line

Termo utilizado em educação a distância que significa “estar em linha”, ou seja, estar ligado em determinado momento à rede ou a um outro computador.

EAD - Educação a Distância

Processo de ensino-aprendizagem no qual professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias impressas (livros, apostilas, jornais), sonoras (rádio, fitas cassete), audiovisuais (TV, vídeo, CD-ROM) ou telemáticas (Internet), segundo José Manuel Moran. Ou seja, a educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e/ou no tempo, podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.

Segundo a Universidade Virtual Brasileira (UVB), a educação a distância está dividia em três gerações. A primeira é caracterizada pelo ensino por correspondência, que marca o início da EAD em todo o mundo e principalmente no Brasil na primeira metade do século XX; a segunda geração é a da teleducação, modalidade que incorpora o uso da televisão e surge no Brasil no final dos anos 70, com transmissão de aulas ou veiculação de programas educacionais pré-gravados por emissoras educativas; e a terceira geração é caracterizada pelos ambientes interativos, modalidade que usa as redes de comunicação interativas, como a Internet e os sistemas de videoconferência.

A educação a distância no Brasil teve início com a fundação do Instituto Rádio­ Monitor, em 1939, e depois do Instituto Universal Brasileiro, em 1941. Somente em 1996 a EAD foi normatizada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Atualmente, a Secretaria de Educação a Distância (SEED), do Ministério da Educação (MEC), representa a intenção do governo de investir na educação a distância e nas novas tecnologias como uma das estratégias para democratizar e elevar o padrão de qualidade da educação brasileira. A TV Escola é uma das iniciativas governamentais em educação a distância.


http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=328

Educação e-learning

Processo de educação à distância por intermédio da rede mundial de computadores (Internet). Em geral, é concebido em forma de cursos, seminários (em tempo real ou gravados) e palestras que têm com público pessoas interessadas em aprimorar sua educação ou alguma habilidade específica sem recorrer ao ensino presencial.

Além de ser uma idéia gerada a partir das novas tecnologias e da Internet, a concepção de e-learning também se situa num contexto em que a nova economia passou a cobrar a existência de profissionais dispostos a renovar constantemente seus conhecimentos, para que as empresas possam atender às exigências do mercado.

O e-learning também pode ser entendido como o “mercado” de “produtos” oferecidos pela educação à distância. Nesse sentido, surgiram as chamadas “universidades virtuais” com o objetivo de oferecer cursos em diversas áreas, incluindo a graduação e a pós-graduação.

A principal vantagem do e-learning é a possibilidade do aluno estudar em qualquer lugar, a qualquer hora e em seu ritmo. Além disso, sem as despesas de deslocamento, os custos com a educação podem ser reduzidos. No Brasil, os investimentos em educação à distância até 2005 são estimados em 1,6 bilhão de dólares pelo Ministério da Ciência & Tecnologia.


http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=45